Ciberativismo é uma forma de ativismo realizado através de meios eletrônicos, como a informática e a internet. Na visão dos que o praticam, o ciberativismo é uma alternativa aos meios de comunicação de massa tradicionais, permitindo-lhes "driblar" o monopólio da opinião publica por estes meios, ter mais liberdade e causar mais impacto, ou é apenas uma forma de expressar suas opiniões.
O ciberativismo é uma alternativa aos meios de comunicação de massa tradicionais. A internet pode funcionar como uma fonte alternativa de informação, com a divulgação de eventos não relatados pela grande mídia ou que receberam pouca cobertura.
Assim, os ativistas conseguem espaço fora dos grandes meios, controlados por um pequeno grupo de pessoas, atingem mais liberdade e causam mais impacto. A descentralização da rede serve como uma forma de expressar suas opiniões.
A troca de informações, visitas a sites de movimentos ativistas, troca de e-mails e participação em fóruns, possibilitam que pessoas tenham contato com realidades desconhecidas até então. Por conseqüência, há o apoio e a mobilização em torno dessas causas.
O ciberativismo contribui para a proteção e reivindicação de direitos de grupos marginalizados, inclusive com a divulgação de informações provenientes de localidades com regimes antidemocráticos.
Há na rede também campanhas de ajuda através de clicks. Empresas fazem doações para projetos assistenciais a partir de um número de clicks em um banner ou pela permanência em um site.
Outra forma de ativismo na rede é o "hackertivismo". Essa forma de atuação de hackers na rede pode acontecer através de congestionamento de sites ou até cibercrimes e ciberterrorismo.
Com o aumento da preocupação das empresas com sua imagem, cresceram também a atuação dessas em projetos de assistência social, que encontram na internet um meio de divulgação e participação da população.
